Foi o que falou um senhor na fila da panificadora, em plena
seis horas da manhã. Falou sem pedir segredos. Olhei para algumas pessoas, umas
não sorriam, expressavam certa preocupação, outras de cabeça baixa sorriam, um
sorriso de dizer não acredito.
Eu sinceramente, não acredito nisso. Fiquei a imaginar esse
amor/namoro. Será que eles se tocam, se beijam ao menos se roçam? E se isso
acontece, como acontece. Terá beijo na boca? Claro que terá que ter, pois é o
beijo na boca que simboliza a união, o desejo. Foi o que também ouvi de certo
especialista nessas coisas do namoro, coisas de relção...
Mas sim, voltemos ao namoro virtual. E os olhares como
são lançados. Sim, porque tudo iniciar pela sedução do olhar. Olhar de vários ângulos,
olhar compreendido pelo pretendido/pretendente. Era lindo o olhar e sua
linguagem. Mas agora, será que ainda existe esse olhar, essa magia? Tinha olhar
faiscado, olhar que despia, olhar que insinuava, olhar que consumia, olhar que
marcava encontro no olha para outro dia...
Vou deixar de penar nesse romance/namoro virtual e vou
para a igreja/missa. Vou rezar, vou pedir que não deixem acabar o sentimento, o
amor e a paixão. Que não deixem que os casais fiquem muito distantes/ausentes e
que o beijo de língua prevaleça, sobre qualquer coisa, apesar de toda a tentativa
para sua extinção.
Que os casais durrnan juntos e não aceitem essa relação namoro/virtual.
Que o namoro seja a carne na carne!
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