segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Carnaval

O resultado oficial da melhor musica/tema dos Blocos:

Em primeiro lugar o bloco Mancha Negra com 60 pontos
Tema: "SEMBA OU SAMBA: NÃO IMPORTA A GÊNESIS TUDO VIROU CARNAVAL"
Intérprete: Taison tiassu, acompanhado da bateria do Piratas Estilizados

Em segundo lugar ficou o Blocanal, com 59,8 pontos
Tema: "DOS PALCOS AS PRAÇAS, NEY MACAPÁ FOLIÃO DO BLOCANAL"
Interpretado pela Banda Fuzaca com Ramon Frazeli

Em terceiro lugar o bloco Unidos do Cabralzinho
Tema: "É ALEGRIA É CARNAVAL, ABRAM ALAS O CABRALZINHO É A BANDA FENOMENAL"Interpretado pela Banda Moara, com alberti Pavarot

domingo, 15 de fevereiro de 2009

carnaval

A corte do carnaval visita as Escolas de Samba
A visita da Corte do Carnaval aos ensaios das escolas de samba. Uma comitiva foi formada para as visitas. A Corte do Carnaval, juntamente com o governador do estado, Waldez Góes, prefeito de Macapá, Roberto Góes e o secretário de cultura, João Milhomem. Na agenda da visita consta para o dia 14/02, às 20h, lmpério do Povo e às 21h, Piratas Estilizados. No dia 16/02, às 20h, Jardim Felicidade e às 21h, Boêmios do Laguinho. Dia 17/02, às 20h, Unidos do Buritizal, às 21h, Maracatu da Favela e no dia 18/02, às 20h, Solidariedade e às 21h, Embaixada de Samba.

Será hoje a escolha da melhor música/tema dos blocos
A Liba - Liga Independente dos Blocos Carnavalescos promove hoje, 14, o Festival de Música/tema/2009, o evento será, em frente ao bar do Abreu, na Avenida FAB, a partir das 19h.
A ordem de apresentação é a mesma dos desfiles oficiais no Sambódromo. O tempo de apresentação de cada música será de no máximo 05 passadas. Quem não cumprir perde 1/2 (meio) ponto.
Será atribuído notas para os quesitos: letra, melodia e arranjo. A Comissão Julgadora será composta por 06 membros, mais o presidente da mesa, indicado pela LIBA, que terá voto de qualidade. Cada quesito será avaliado por 02 julgadores.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

De volta

Problemas técnicos inviabilizaram a atualização do blog nos últimos dias.
Agora, com tudo resolvido, estamos de volta, lembrando que hoje, das 17 às 19h, no pátio da Biblioteca Pública o grupo Uni-Verso fará um sarau em homenagem ao mestre Antônio Munhoz.
Vai rolar muita poesia, música, venda de livros e bate-papo com o mestre.
Todos estão convidados.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Aniversario da Cidade de Macapá - 251 anos

Declaração de Agradecimento

Quero agradecer-te por teres me acolhido quando por aqui cheguei ao três anos de vida. Fostes carinhosa, estendendo tuas mãos ainda sujas de bacaba, me carregaste no colo e depois me agasalhastes ali no bairro do Laguinho (Eliezer levy ao lado do seu Teodoro, entre a casa do seu Teodoro e a do vizinho Guito, perto da Dona Maria e na esquina da rua, a casa da Dona Januária. Por isso, eu afirmo que não foi privilégio do Chico “ver Januária na janela”, eu também a vi, bem no coração do Laguinho...

Foi onde aprendi a escutar o canto dos pássaros vindo da baixa do “poço da boa hora”, ali por perto da casa da Tia Fefé. Foi lá que enxerguei pela primeira vez uma escola de samba, onde sambistas rebolavam e os passistas breques faziam sem se importar com a rua sem asfalto.

Também nesse tempo me contaram que não existia investimento de dinheiro publico nas escolas de samba para realização das batalhas de confete, e elas saiam bem arrumadas. Tudo por causa do amor nutrido por ti, Macapá.

Agradeço, enormemente por teres me deixado correr em teus campos e em tuas ruas ainda pouco habitadas.

Depois, mais uma vez, por tua bondade, me concedestes o direito de mudar de endereço sempre no mesmo bairro, desta feita, fui morar na José Antônio de Siqueira: casa de um senhor chamado Tacacá, ao lado da vizinha Luzia esposa do Seu Pranhada, em cuja residência existia bem na frente logo na entrada do quintal, um pé de uma planta que chamavam “lágrimas de Nossa Senhora” ( naquele tempo apesar das belezas existentes a Santa já chorava)

Não, tu nunca fostes culpada de fazer a Santa chorar. É que já existiam maldades espalhadas/escondidas pela cidade.

Mesmo não tendo nascido em teu seio, nunca fui discriminado por ti... Sempre olhavas- me com carinho, sorrindo e mostrando o caminho por onde eu deveria seguir... Diferente de hoje, quando uns filhos teus, acham que somente eles possuem o direito de em teu seio descansar... claro, eu entendo o ciume de teus filhos natos. Mas, escuta uma coisa: puxa a orelha deles

Pois bem, depois mudei para a esquina da Raimundo Álvares com a Eliezer Levi. Próximo à “Mata do Rocha”. Bem ao lado da residencia do seu Peres e da Dona Generosa. Eles passavam na frente de casa de manhã em direção à roça... Eu achava esquisito aquele ritual. Mas afinal, a roça era deles, era dali que tiravam o sustento. Mas eu não entendia nada.

Na Raimundo Álvares, morava o poeta Sílvio que já caminhava em direção à Escola Normal. Mesmo eu não sabendo quem ele era, tinha a certeza de algo estranho atrás das lentes dos seus óculos. Era a poesia que de seus olhos escorria..


Sem duvida! Naquele momento tu também Macapá, já transpirava e jorrava poesia por todos os poros e em todas as direções... tudo era bonito, tudo era gostoso, até mesmo dormir de portas e janelas abertas. Ladrão era uma palavra feia, se pronunciada, teria que se bater na boca três vezes, era uma forma de pedir perdão.

E depois, em definitivo, me concedeste um pedaço de terra no Jacareacanga, onde fiz minha morada, mas sempre te amando. Amor filial! Quero te agradecer por tudo que me concedeste sem pedir nada em troca.

Mas escuta, neste momento de festa dos teus 251 anos de existência, quero mais uma vez agradecer por tudo que me concedestes, por tudo que me ofertastes. E pedir perdão pelas coisas feias que algumas vezes falei a teu respeito.

Obrigado por tudo. Eu te amo Macapá!