quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Dom Paulo Evaristo Arns morre



Morreu nesta quarta-feira (14) o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia. Arns tinha 95 anos.

D. Paulo foi internado no dia 28 de novembro para tratar de problemas pulmonares. Com o passar do dia o estado de saúde piorou e ele teve de ir para a UTI por causa de dificuldades na função renal.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Retornando



Bom dia!
Neste momento findando o Ano de 2016 , é hora de colocar as contas na mesa e começar a fazer o balanço, assim, inicio o meu... E muita divida aparece, a primeira aqual começarei a quitar é a volta ao blog, volta de forma permanente. Utilizar a ferramenta para publicar informações, sentimentos e todas as formas possíveis de comunicação. Então! O ano de 2017 o blog estará atualizadíssimo.
Começam a varredura e postagem agora. Obrigado e me acompanhem...

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Cantiga Aporema em Dor Maior

Germinado nas folhas mangueiras da cidade, regado com as águas das chuvas da tarde caídas sob a cidade, assim chegou ao mundo molhado pelas águas/chuvas belenense e, assim veio aportar desde menino nas brenhas Território Federal do Amapá - TFA... Cresceu embalado pelo vento vindo do rio Amazonas, rio molhando a cidade e sua vida: Pedra do guindaste.

O som/vida veio brotando das bandas lagos/fazendas de lá, de lá daquelas paragens, paragens encharcadas de paisagens naturais, onde pirarucus/tucunarés dançavam ao sabor do luar, lugares onde também pescadores remavam sonhos, plantando esperanças na claridade das porungas...

Mas, foi justamente em uma facheada noturna do amor que vieste ao mundo e, já chegastes malhado pelas seis cordas do instrumento musical... Entre dedilhadas e dedeiras correstes mundo sons diapasão/violão. Dedilhastes acordes em sabores trairauçu/curupete, saboreando-os entre batuques e marabaixos. Abraçado ao instrumento que domastes, alongastes abraços abrasados em vida equatorial: esposa filhos netos amigos afilhados fãs. Seguistes então, remando entre noites madrugada e dias docas da fortaleza...

Tuas tardes: bairro do trem próximo a sede dos vigienses, onde tua vigilenga era a cadeira de balanço, teu olhar fixo na direção Sindicato, arrumando acordes em gavetas lembranças. Teus dedos já não mais corriam as cordas do violão, somente um olhar percorria e solava a vida. Um sorriso debochado em timidez entre os lábios... Um dia amanheceu...

Quando amanheceu esse dia, dia em vinte e cinco dobras matinais tingidas de cheiro queijo Amapá, amanheceu emudecendo sabor sinfônico de Apelo... Apelo de não partida, como se fosse um pedido, uma suplica para q ficasses mesmo q sentado, mesmo q não mais alisasses o instrumento agora abandonado, mas ficasses...

Mas em nota Dor maior Sabá se foi. Foi por ai, agora tocando nuvens e tirando sons dos buritizais em açaís na tigela, de uma cidade q já era... Saboreando sabor tucumã onde cartilha de ABC nogueira tapajó baden sempre arava suas manhãs em si bemóis...
Hoje o sol equatorial se abriu em verão para que iluminasse a passagem do som entre óculos de grossas lentes. Donde ele via/revia a cidade em sua transformação, onde unhas compridas dedilhavam emoções em doses compares...

Porem, mais do que nunca o violão na esquina da casa ainda sonha em rede atada com Urca bar, gato azul, clube do guri seu trampolim...  Mas agora!

Um som Celi anda pelas lembranças selando parcerias entre o sol e a sombra da castanheira, cantam cantigas em dor maior... Dor partida em cauda de cometas donde a vibração sonora também se fez maior... Som q hoje não tem mais guarida em sede social Esporte clube Macapá, Amapá Clube nem mesmo o circulo militar resistiu à investida de pessoas sem patentes musicais as quais destruíram a historia/monumento.

Neste momento os pássaros sobrevoam a cidade ouvindo bem distante um som dissonante desafinando uma Cantiga Aporema, cantiga tocada em Dor Maior com a partida do Sabá.

Obs.: pela passagem do sétimo dia da partida de Sebastião Montalverne. “ O importante é que a nossa emoção sobreviva...”

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A chama acessa


Será logo mais nas ruas da cidade de São José de Macapá, quando alguém autorizar, acenderão uma tocha intitulada de olímpica, isso lá para as bandas da comunidade de afros descendeste Curiau, ali em uma residência/restaurante particular intitulada de Ca de forno.

Sim, ali onde vendem refeições, comidas a base de peixes regionais... Dali  alguém sairá com a tocha acessa em uma canoa, representando o canto e a caboquisse daqui destas paragens tucuju.

A chama da tocha, ou a tocha e sua chama acessa percorrerá algumas ruas da cidade, algumas/varias ruas e por onde passar haverá saudação de artes, de artistas cantando e mostrando suas artes: teatro musica e artes plásticas...

Quem a conduzirá? Serão muitas personalidades. De todos os segmentos, não, de todos não, de alguns segmentos culturais... Mas deixem para lá os segmentos e as pessoas...

O importante que nesse momento a cidade está em festa. Todos os olhos brilham com o fogo acesso da tocha, todos os corações pulsando firme como povo destemido de guerreiros tucujus...

E a tocha passará pelas ruas limpas da cidade, ruas preparadas para a sua passagem... Passagem que deixará a certeza de que ainda veremos mais comemorações olímpicas...

Epá! A tocha já está passando pelas ruas, passando e levando a esperança de um povo guerreiro... Residente as margens do rio, residente em cios de lua e de marés...


eixem a tocha passar com sua chama acessa...

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Sessão Especial



Nesta quinta-feira, 09/06, às 9h, no plenário da Assembleia Legislativa do Pará, o Parlamento Estadual fará uma homenagem, em Sessão Especial, ao deputado Paulo Fonteles, militante de direitos humanos, advogado e um dos maiores expoentes e figura pública forjada nas fileiras do PCdoB.
Um dos aspectos de sua passagem pelo parlamento fora a denúncia contra a ditadura militar e a necessidade histórica de passarmos para um regime democrático, onde as liberdades políticas pudessem estar asseguradas no altar da vida pública brasileira.
Denunciava, também, o entreguismo do governo militar com sua subserviência aos poderosos internacionais e os projetos do imperialismo para a Amazônia. Atuava com um pé no Plenário e outro nas ruas e nos grotões, aliado não apenas dos camponeses, mas também da juventude e dos trabalhadores urbanos.
Fora do parlamento cria o Centro de Apoio ao Trabalhador Rural e Urbano (CEATRU) e apoia, como advogado, a luta contra os pelegos no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil que baniu o interesse patronal do seio do sindicato e da categoria.
Em 11 de Junho de 1987 todas as ameaças se confirmam e no final da manhã daquele dia é assassinado a mando da União Democrática Ruralista (UDR) na região metropolitana de Belém. A ação que atentou contra a vida de Paulo Fonteles ocorreu no mesmo momento em que se votava, no âmbito da constituinte, o Capítulo da Terra.
O advogado comunista Paulo Fonteles era um homem de partido e suas ideias continuam atuais porque a luta pela reforma agrária, pelos direitos do povo e pelo socialismo são absolutamente atuais nesta quadra histórica, deste momento brasileiro em que, mais do que nunca é preciso exemplos para reforçar o caráter da luta democrática em curso, denunciando o golpe no Estado Democrático de Direito e seus pilares fundamentais, como é o instituto do voto, usurpado por um congresso de maioria elitista, corrupta, de homens brancos e anti-povo.
Sua vida de combates continua inspirando até os nossos dias a luta histórica dos trabalhadores no sentido de sua emancipação social.
Fonte: Blog do Bordalo

terça-feira, 22 de março de 2016

A visita do amigo de infância




Hoje é comemorado o dia mundial das águas... Ou da água, não sei bem, sei que existe algo nesse sentido, sentido de fazer valer, mesmo que seja somente no calendário o dia da água.

E neste momento, ta findando o dia, nós por aqui gastando em abundância, aquilo que já não ta tão abundante/saudável: Água....

Mas sim, e agora me chega a casa, um amigo o qual há muito não encontrava. Ele é um amigo do tempo de infância (calma, já não tão distante assim) do tempo lá das bandas do médio baixo amazonas, agora oeste do Pará. Ele chegou, chegou traazendeo um sabor de acari em seus olhos. Um andar de balançar pitombeira e aceno de artimijal.

Encontramos-nos com alegria. Ele tratou de contar os causos de lá, falou dos que já partiram e de outros que ainda por lá vivem nas tabernas, gostosas tabernas, com sacos de sementes de cumaru. Opa, ele exclamou que isso não existe mais por lá.

Falou dos bois que adentraram as matas das colônias e dos castanhais derrubados... Ao mesmo tempo em que me alegrava com sua visita e sua recordação, entristecia-me com os relatos de devastação da região... Mas fazer o que, me disse ele... O FNO está lá para isso.

Entre tantas mudanças contadas por ele, a que mais me impressionou foi o volume de sua voz. Lembrei dos velhos canoeiros que chegavam ao entardecer do dia e gritavam na entrada, na curva do rio. Peixxxxxxeeeee. Aquilo era escutado/ouvido longe...

Assim meu amigo, falava como estivesse anunciando a chegada de algum produto... Fiquei meio inibido em perguntar o porque desse volume de sua voz...

Porém, sua irmã que o acompanhava, ao ver meus olhos assustados com o volume da voz. Falou - Calmo amigo, ele anda meio surdo. E narrou. Tudo isso aconteceu quando ainda serviu a pátria e em um exercício de tiro, o estampido ensurdeceu seus ouvidos e cada ano que passa vai perdendo mais a audição.

Fiquei triste... Fiquei triste por não ter certeza que meu amigo ainda vá escutar os fogos de artifício em homenagem ao santo padroeiro e seu padrinho: Santo Antonio, nessa festa de 2016.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Declaração em final do mês





Sim, o mês está chegando aos seus finalmente. O mês, é o mês do carnaval. É o mês de fevereiro...

Meu amigo ontem à noite, resolver confessar algumas coisas de sua intimidade. Principalmente a sua paixão recolhida-encolhida. Bem, não fui eu em perguntou. Foi ele quem em ato de desabafo resolveu contar, desabafar...

Disse que, há muito tempo passado, quando as escolas de samba visitavam as casa, ou melhor, quando famílias contratavam algumas alas da escola de samba da cidade, para que se apresentesse, que fizesse suas exibições em frente às residências.

Contou-me, ter sido em uma dessas exibições de uma escola, quando se apaixonou por uma sambista. A sambista era menor. Trajava um biquíni com lantejoulas e um sapato chiclete (sapatilha antiga). A menina rebolava como ninguém, contaram a ele que ela tomou azougue para ficar mole daquele jeito. Ele acreditou, afinal, era a sua paixão.

As batalhas de confete acabaram. As famílias não contrataram mais nenhuma ala. As escolas se profissionalizaram (?), não aconteceu mais exibição em frente às casas... E a menina cresceu, desapareceu de sua vida. Mas, em seu peito, seus olhas a menina está até hoje sambando, rebolando seu corpo.

Disseram a ele, que ela está na cidade e virou artista visual. Que faz umas paisagens bonitas. Só não pinta o samba. Ele está achando que a tinta endureceu seu coração, amarrotou a cara da sambista... Mas apesar de estar terminando o mês do carnaval, a passarela para ela sambar está pronta como sempre...

Eu acho que ela deveria jogar fora as tintas, ou utiliza-las nas pinturas dos adereços da saudade e, vim sambar nessa passarela do coração do meu amigo, ele ainda sonha com ela, seus sapatos de chiclete, mesmo terminando a quadra de momo, mesmo findando o mês, ele quer ver requebrando em seus braços, o corpo da sambista de ontem...