quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Cantando espanta o mal




Quem canta seus males espanta, essa sfirmativa se escuta há muito tempo, claro, para alguns a afimativa tem valor, para outros não.

Fiquei pensando nessa afirmativa, quando uma senhora ontem a noite disse que isso não vale. Pensei, como assim? Em seguida compreendi.

É que seu amigo, sambista, intérprete de uma escola de samba amapaense, o qual passa a vida cantando, que dizer, vive de sua voz, vive de seu cantar, não somente na avenida durante o desfile de sua agremiação carnavalesca. 
Mas nos finais de semana também. Sua voz é seu sustento.

Pois bem, disse ela aos que estavam ao seu entorno. “Vejam agora, depois de tantos anos cantando, vem esse negocio na sua garganta, e o pior é que ele não pode mais cantar, segundo alguns médicos”.

O interprete/puxador, sambista amapaense ao qual ela se refere, é o Herói Laguinense: Macunaíma, assim batizado por vencer concursos de interpretação de samba de enredo, e mesmo na avenida durante o desfile oficial. Ele com seu corpo esguio transformam-se num gigante.

Então, agora o Herói está abatido. Precisando de ajuda. Não conseguiu espantar os males... Seus olhos estão arregalados, assustados com os resultados dos exames. A sua voz, o seu canto está comprometido, precisando de ajuda

Nenhum comentário: