Hoje o mundão sertanejo, um mundo imenso nas lentes do
repórter televisivo, na voz do apresentado Faustr, agora nesse momento fica
triste...
Não há mais animais pastando, nem um tiquinho d’água na
cacimba, muito menos aves pastando na proximidade da casa humilde. Existe um porco/cuxito
no chiqueiro fazendo seu choro...
O cachorro com os olhos lacrimejantes ta encolido no
canto da casa, bem próximo a cozinha, mas de olho no campo, na imensidão do
campo que se perde na direção do açude...
Os eqüinos relincham nas baias, as celas/celim continuam
penduradas, as cordas estão ensarilhadas, algumas já arrebentadas.
A tristeza invade os campos amapaenses. O mundo do
Faustão agora nesse momento é outro. Não haverá mais a voz meio anasalada nem a
imagem das fazendas nos campos amapaenses. Era o nosso globo rural tupiniquim.
Todos sonhadores e criadores amapaenses se abasteciam das informações vindas do
programa " Mundão Sertanejo”.
Hoje o “Mundão Sertanejo” tá silenciado, ficou sem voz, seu apresentador
partiu para o mundo espiritual. Partiu das estradas amapaenses, vinha do Município
do Oiapoque, estava nas redondezas do mundão sertanejo. Vá em paz, Faustão!
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