Evento realizado no Sebrae salão Santana, tinha o
objetivo de ensinar os produtores/artistas culturais a se organizarem através
da criação de suas empresas individuais.
Todos ávidos pelas informações que seriam proferidas pelo
palestrante MEI numero um da cidade. Estavam agitados assinando lista de
frequência. Burburinhos pelos cantos... Afinal não sabiam como seriam
enquadrados. Ou se teriam ali anunciado editais esperados anunciados há muito.
O evento se iniciou com depoimentos, cada um mais emocioante
que outro cada um mais entusiasmante que o outro. A partir dali qualquer um já
queria assinar as fichas e sair dali como um empresário...
A porta se abriu, ou seja, a porta de vidro foi aberta entrou
uma senhora. Trazendo uma flor colada no lenço quase turbante, caminhou sem dá
nenhum alô aos presentes, se ajeitou numa cadeira na segunda fila, logo em
seguida se mudou para a primeira fila. Dali ficou observando as explanações;
No encerramento, ela a senhora de turbante não
satisfeita, pediu a palavra e se danou a desconstruir todas as informações
sobre a proposta de MEI. Afirmou que era coisa da burguesia, era coisa do
sistema de querer enquadra o artista/produtor como um empresário, coisa do
capital... Ora, onde já se viu um gestor público que se diz revolucionário
querer enquadrar os artistas na categoria de empresário... Artista é para produzir...
Depois, foi descoberto que ela é artista, enquadrada no ultimo referencia do quadro de
funcionários públicos federais na categoria Magistério...
Ora! Poupe-me – disse um produtor de turbante na cabeça e
com esperanças de ser empresário
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