Meu amigo
resolveu fazer uma dieta alimentar, chegou a se inscrever em um programa existente
para servidores públicos, tratamento a
base de movimento corporal e dieta alimentar, dieta não é bem a expressão, mas
é uma maneira de se alimentar bem.
Durante a
expectativa, ou seja, quando estava na preparação de iniciar tal dieta, foi ao
médico, o qual lhe receitou tomar somente vinho seco e uísque, meu amigo passou
a ingerir tais bebidas e foi falando sempre muito bem dos vinhos que consumia.
Comecei a me
interessar em presentar meu amigo com uma garrafa de vinho. Pensei em D Bosco,
levei um ralho, disseram que isso não é vinho, pensei em varias marcas dentre
as pronunciadas, nenhuma aprovada pelos secadores, aqueles que não contribuem com nada, mas se acham no direito
de opinar. Para não perder as estribeiras aceitei.
Então, não
comprei nenhuma marca de vinho para presentear o meu amigo. Uma por falta de
dinheiro para comprar de boa qualidade e outra pela intromissão dos xeretas.
Eis que de repente me vejo assistindo o noticiário, o qual só fala de Odebrecht
e lava tudo. Foi quando me senti afrontado.
Da afronta
estou de ressaca até agora. É que nessa minha intenção de comprar/presentear
vinho sem conseguir realizar minha intenção. Ouvi depoimento de um delator,
afirmando que outro delator escondeu vinte garrafas de vinhos importados, e que
o valor chegava a trezentos mil reais.
Juro, pensei
que fosse o valor da construção de uma vinícola. Que nada, verifiquei a
veracidade da informação, é verdade, somente uma garrafa custa em média de 15 a
20 mil reais. Ainda estou afrontado pelo preço do consumo desses senhores...
Eu sem poder
comprar uma garrafa de vinho, eles escondendo vinhos de altíssimo valor... Isso
é ou não caso para afrontar qualquer um?
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