O mês de dezembro é o mês onde a festa requer presente...
Sim, na verdade é a troca de presente que faz a festa ter suas expectativas nos
olhares, ânsia nos gestos das pessoas.
É durante o mês de dezembro onde se pensa e se elabora a
vontade de receber e dar presente. Isso, desde o tempo de criança, qualquer uma
pessoa hoje lembra sua infância, das noites em que sonhavam com a chegada do pai
Noel e seu trenó.
Sonhavam com o presente desejado, deixados aos pés da
arvore de natal. Mas o tempo passa. As pessoas crescem, assim também os
presentes. Os presentes, também mudam de idade para idade. Quando criança o
preferido é um carrinho, para as meninas uma boneca.
Lembro que sempre gostei de ganhar trator. Acho que
sonhava em ser tratorista. Não, não era só por isso, era também pelo trator da
prefeitura que passava todos os dias coletando o lixo domestico na rua onde eu
cresci. A cidade era pequena. E todos viam o tratar passando durante as manhãs
coletando o lixo.
Pois bem! Também cresci, mas continuo acreditando nas
trocas de presentes e na estrela noite de Natal. A mesa posta, a
confraternização familiar e os presentes pedidos...
Na verdade, esse ano eu não pedi nenhum presente, sim
essas coisas de brinquedos. Pedi simplesmente sabedoria. Mas não é que ganhei
um presente. Ganhei um carro. Fiquei feliz...
Meu pai disse que tinha um presente para mim, a
felicidade retornou em meus olhos como nos tempos de criança. Lá fui eu receber
meu presente. Cheguei a sua casa cedo e participei do café da manhã, alias como
em todas as manhãs.
Não demorou em meu Pai dizer: tenho uma negocio para te
dar. Pois era o presente que eu já aguardava ansioso, pensei, será agora que
vou recebe? Fomos até a área La dos fundos de sua residência, ele olhos para
mim e disse: meu filho pode ficar com esse carrinho de mão, eu não tenho mais
condições de guiá-lo. É teu pode levar.
Fiquei feliz e comecei a compreender. Ontem foi um
carrinho desses de dar corda e apreciar o seu passeio... Agora é um carrinho
para carregar as coisas, para trabalhar, sim um carrinho de mão, pára vê como
as coisas mudam... Mesmo que ainda achem que o tempo mudou, continuo
acreditando no sonho natalino...
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