Hoje é aniversário de nascimento do
dramaturgo, romancista, poeta e produtor cultural Ariano Suassuna.
Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves,
hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villa Suassuna e
João Suassuna.
A partir de 1942 passou a viver em Recife, onde terminou, em
1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Oswaldo Cruz.
No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermílio Borba
Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947,
escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de sol. Em 1948, sua peça “Cantam
as harpas de Sião” (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do
Estudante de Pernambuco. Os homens de barro foi montada no ano seguinte.
Pertence as seguintes Academias de Letras:
Academia Brasileira de Letras
Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da
Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto
Alegre, o barão de Santo Ângelo.
Academia Pernambucana de Letras
Em 1993, foi eleito para a cadeira
18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso
Olindense.
Academia Paraibana de Letras
Assumiu a cadeira 35 na Academia
Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo
Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.
Obras:
Uma mulher vestida de Sol, (1947);
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
Os homens de barro, (1949);
Auto de João da Cruz, (1950);
Torturas de um coração, (1951);
O arco desolado, (1952);
O castigo da soberba, (1953);
O Rico Avarento, (1954);
Auto da Compadecida, (1955);
O casamento suspeitoso, (1957);
O santo e a porca, (1957);
O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
A pena e a lei, (1959);
Farsa da boa preguiça, (1960);
A Caseira e a Catarina, (1962);
As conchambranças de Quaderna, (1987);
Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".
Romance
A História de amor de Fernando e Isaura, (1956);
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta,
(1971);
História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da Onça
Caetana, (1976)
Poesia
O pasto incendiado, (1945-1970);
Ode, (1955);
Sonetos com mote alheio, (1980);
Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
Poemas (antologia), (1999).
(Fonte: www.releituras.com)
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