sexta-feira, 27 de junho de 2025

 

Não, não é medo...

Cada vez em que abro as páginas, ou que, viajo nas informações eletrônicas, meus olhos se arregalam chegando a lacrimejarem. É que leio anuncio de partidas para outro plano, partida de pessoas amigas, outras, não muito amigas, mas pessoas chegadas a mim.

Na verdade, comecei a observar que as pessoas que estão de partida, ou partindo, são pessoas da minha geração. Pessoas com quem convivi diretamente, outras casualmente, mas pessoas conhecidas.

Falo isso, não por medo, juro, falo por ver a minha geração partindo. Aí fico me perguntando, será que já cumprimos nossa missão? É porque dizem que quando cumprimos, somos chamados para a grande prestação de contas...

Não é brincadeira não, somente nessa semana foram três pessoas que partiram, uma delas mais jovem que eu dois anos (1958/1960), ainda dancei a valsa de seus 15 anos, sim, fui um dos convidados.,

Eram duas irmãs, eram gêmeas e residiam na avenida Fáb., avenida que a época não era qualquer família que ali residia... a casa tinha uma parte superior, onde foram realizadas as cerimonias de um aniversario de 15 anos, diziam que era a passagem de menina moça... tinha até troca de sapatos

Sim, era quando a menina passava a usar sapato de salto, isso naquela época. Era quando utilizava a primeira maquiagem, tudo isso depois da meia noite,

Mas deixemos as cerimonias de lado e, voltemos a falar das passagens dos amigos e ou conhecidos...

Uma dessas irmãs gêmeas, partiu recentemente, há pouco mais de 48 horas e, somente agora vi nas páginas. Na semana passada um amigo dos tempos da adolescência, agora a senhora com quem dancei a valsa.

Juro que não estou com medo da morte. Não, não estou com medo que ela me apanhe, mas tenho receio que me chegue de surpresa...

Não que eu não queira ir, só que ainda não agora. E quem já quer ir, somos ainda materialistas... Que meus amigos e conhecidos que partiram sigam na paz e aceitem sua passagem.

Por aqui fico com saudades, mas orando por seus novos caminhos e, com gratidão por ter convivido com todos, se não os agradei desculpem-me.

Mas juro que não é medo, é uma simples tristeza!

 

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