sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quem não vê bem
UMA PALAVRA
Não pode ver bem
UMA ALMA”
Fernando Pessoa


Prédio da Escola de Arte interditado

O prédio da Escola de Arte Candido Portinari nº. 0019-GEA, Rua Candido Mendes esquina com Avenida Raimundo Álvares da Costa, foi interditado pela Secretarias de Estado da Infra-estrutura e suas aulas suspensas pela Secretaria de Educação do Estado.

O motivo da interdição são as precárias condições estruturais do prédio, as quais devidas às infiltrações podem desabar a qualquer momento, então, as Secretarias resolveram suspender as atividades da Escola. Na entrada da escola, na parede lado direito existe uma placa da ultima reforma onde está escrita: Reforma Geral da Escola de Arte Candido Portinari. Governador Aníbal Barcellos. Secretario de Educação Albertina Guedes. Secretario de Obras Edílson Brito. Construtora Responsável OGER. Outubro de 1993.

Na Escola Candido Portinari é ministrado os cursos; Desenho, pintura, escultura e vários outros cursos livres ligados às artes plásticas e visuais.
Na porta principal da Escola agora existe um cavalete, talvez representando as artes que por ali ainda insistem em sobreviver, onde está fixado um cartaz.
AVISO
Prédio interditado pelas Secretarias de Educação e Infra-estrutura até que se providencie local em condições compatíveis ao funcionamento das atividades. Logo abaixo do aviso uma oração: Oração do Poder...


Museu Joaquim Caetano

No antigo prédio da Intendência - que alias é uma das últimas referencis do inicio arquitetônico da cidade de Macapá – funciona o Museu Joaquim Caetano, fica na Avenida Mario Cruz, por de trás da Loja Kenedy, ao lado da antiga Zagury. Bem, para ficar mais fácil, do outro lado da Top Importados.

O prédio todo reformado. Na entrada, a sala do lado direito é onde estão às urnas funerárias indígenas, encontradas em terras amapaenses – Stº Antonio da Pedreira, Maracá – Mazagão, Cupixi, Bairro do Pacoval, Vila Velha – Oiapoque - Bem ao canto a urna com os restos mortais de Joaquim Caetano. O ambiente é como se estivéssemos há muitos anos atrás, como se estivéssemos participando das escavações para as retiradas das peças ali expostas.

Do outro lado do corredor, do lado esquerdo, ai sim, vamos viajar por dentro das terras Andaluzia. Quer dizer vamos conhecer a cidade de Macapá desde a sua descoberta, passando pela invasão francesa – a bandeira do triunvirato e da França estão ali expostas – a Cidade Vila do Espírito Santo – Amapá, com foto antiga e a relação dos mortos durante a invasão francesa, a farda e a espada com a qual Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Herói Cabralzinho usou para defender as terras amapaenses.

Na parede lateral a fachada de uma casa antiga de caboclo, assim chamado os nossos ribeirinhos. Noutra parede, quatro canoas em vários estilos assim como remos de vários tamanhos.
No canto direito da sala, os tambores do marabaixo e do batuque, como se estivessem convidando os visitantes a dançar sob os ritmos das danças amapaenses. Pelo meio da sala em perfeita distribuição de fotos da Macapá antiga.
O acervo particular do primeiro governador Capitão Janary Gentil Nunes - a mesa de trabalho, a estante, livros. E lá no fundo do corredor, do lado direito uma pequena sala para reunião...




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